Multinacionais se instalam no Parque Tecnológico Rio, na Ilha do
Fundão.
Extração mineral cresce e ajuda a manter a economia crescendo.
Em meados de dezembro do ano passado, o separador submarino água-óleo (SSAO),
desenvolvido pela FMC Technologies, foi afundado no Campo de Marlim, na Bacia de
Campos, para começar a funcionar ligado à plataforma P-37 da Petrobras, a 900
metros de profundidade. O separador, que pesa cerca de 400 toneladas, tem
capacidade de produção de cerca de 18 mil barris por dia, separando o óleo da
água e da areia que vêm misturados durante a extração. A estrutura, desenvolvida
em parceria com a Petrobras, tem 75% de conteúdo local.
Desde a descoberta da existência de depósitos de
petróleo na camada pré-sal, anunciada pela Petrobras em 2006, desenvolver
tecnologias para sua exploração se tornou um desafio que vem ajudando a
alavancar a economia brasileira. E o Parque Tecnológico Rio, na Ilha do Fundão,
no Rio
de Janeiro, vem se tornando um polo de atração para empresas brasileiras e
estrangeiras interessadas em investir no setor – como a própria FMC.
A articulação tecnológica
O gerente da área de Articulação
Corporativa do Parque Tecnológico Rio, Alfredo Laufer, explica que o espaço vem
sendo desenvolvido há 15 anos, mas em 2007 ganhou grande vigor, com a descoberta
do pré-sal. Já lá se instalaram cerca de 20 empresas.
Um parque sem precedentes
Daniel Moczydlower, presidente
da Chemtech, afirma que o que está acontecendo da Ilha do Fundão não tem
precedentes.
“Com a vinda não só da Siemens, mas de outras grandes empresas de tecnologias
de petróleo do mundo que estão com centros de pesquisas instalados na Ilha do
Fundão, está se formando naquele perímetro um centro de desenvolvimento
tecnológico que não tem paralelo no mundo. Essas empresas estão ao lado do
Cenpes, da Petrobras, que foi recentemente expandido, e é um dos maiores centros
de pesquisas da América do Sul, e da universidade federal. Isso não tem
paralelo, nem em Houston, nem na Noruega”, disse ele.
Ele afirma que, muito mais interessante do que os prognósticos que indicam
que o Brasil será um grande exportador de petróleo, e a possibilidade de se
tornar um exportador de tecnologias. Para ele, temos uma chance de ouro de
transformar o Brasil em líder em tecnologia.
leia mais em :http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/03/rio-se-consolida-como-polo-mundial-de-tecnologia-do-pre-sal.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário